segunda-feira, 1 de novembro de 2010

ABCiber por Gabriela Gonçalves

Hoje foi o primeiro dia do IV Simpósio Nacional da ABCiber, que estará acontecendo neste feriadão, lá na UFRJ - Campus praia vermelha!
Meu primeiro Simpósio da ABCiber.
A conferência de abertura foi formada por: Keynote de Gabriella Coleman (NY University), Ivana Bentes e Eugênio Trivinho.

A Gabriella falou sobre a Cientologia, sobre o movimento dos Anônimos e trouxe um novo conceito para nós "Trolagem". O nome do conceito deriva-se do sujeito de sua ação, os chamados Trolls, que de acordo com a apresentadora, são os sujeitos que utilizam as mídias digitais para desestabilizar moralmente outros sujeitos, neste caso, os seguidores da Cientologia. Os debatedores relacionaram este conceito com os últimos acontecimentos na eleição deste ano, principalmente as invasões no site do candidato Serra e as mensagens ofensivas divulgadas no twitter.
Um integrante do movimento dos anônimos na frente da Igreja de Cientologia.

Após o intervalo para o almoço, voltamos para a Mesa "Cibercultura e Redes Sociotécnicas:Questões teórico-metodológicas e experiências de pesquisa" composta por: André Lemos, Erick Felinto e Jean Segata. Devido a problemas com a conexão não foi possível a participação de Massimo di Felice e Theophilos Rifiotis. Os três participantes discutiram conceitos de Bruno Latour para pensar sobre redes e autoria.
Felinto apresentando suas idéias direto de Berlim. Lemos e Segata respondendo as provocações










No final da tarde, seguimos para a conferência composta por Sergio Amadeu (Universidade Federal do ABC), André Lemos (UFBA) e Andrew Calabrese (Universidade do Colorado - Boulder), intitulada "A Reinvenção das Políticas Públicas: cidade, mobilidade e ativismo na cibercultura".
Amadeu falou sobre como o conceito de hacker vem se politizando nos últimos séculos. Lemos mostrou a importância dos elementos tecnológicos na rede, deste modo descontroi a idéia de que o ser humano é o elemento mais importante das redes sociais. E pensando nisto, afirma que o mais impotante são as relações que os seres humanos constituem através dos elementos tecnológicos. E por último, falou Calabrese, sobre violência no ciberespaço, hate speech e hate crimes, ciberbullying etc.

Lemos, Amadeu e Calabrese.

Num balanço geral, a reunião foi muito boa, trouxe diversos conceitos e conhecimentos novos. Além de ter testado meu inglês, ouvindo as duas conferências sem tradutor. Foi demais! Agora vou dormir, porque amanhã tem mais!


5 comentários:

  1. Olá Gabi! Olá Gpdoc!

    Pelo post da Gabi vocês perceberam que a Cibercultura vem se desenvolvendo em dinâmicas plurais e desafiadoras. Nós da Educação não podemos ficar fora dessa discussão.

    Coordenei uma mesa com pesquisas e práticas do proped-uerj e o debate foi interessante.

    Amanhã teremos mais um belo dia. Vamos aproveitar a Lúcia Santaella e os temas da educação. Eu e Rose apresentaremos amanhã. Quem chegar cedo sugiro a participação em alguma oficina.

    Gabi parabéns pelo post e vamos avançar na pesquisa.
    []s
    Méa

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  2. Gabi, Parabéens pela cobertura do evento. Gostei mais das apresentações e dos temas tratados. Apesar do feriado tudo estava muito organizado e não deixou a desejar. Vamos para o segundo dia. Bjs Rose

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  3. OI, Gabi!
    Gostei muito da mesa do Lemos e Jean. Eles falaram sobre alguns conceitos defendidos por Latour com os quais não tenho muita intimidade, mas os considero importante conhecermos como é o caso da caixa preta, actantes entre outros. Em tempo de cibercultura, compuseram a mesa, com um deles em video e os outros dois, apesar de problemas iniciais, falaram pelo skype.Sinal dos tempos, não é? Assim que tiver um tempinho vou tentar entendê-los melhor!
    BJs!

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  4. ah, sério? eles conseguiram conectar? eu sai antes do debate, pq queria ir p outra mesa, escreve p nós sobre oq os dois falaram!

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  5. Gabi,eu também saí antes do Theophilos Rifiotis falar, mas em relação ao primeiro, Massimo di Felice, ele repetiu os mesmos conceitos já abordados sobre Latour. Infelizmente, Massimo estava conectado, mas não abriram o som para ele e o que aconteceu foi repetição pura do que já tinham falado os três anteriores.
    Temos que usar o skype como interface interativa e não apenas de transmissão...
    Ainda temos que caminhar muito, né? O bom é que estamos usando essas interfaces e podendo refletir sobre seu uso para não as subutilizarmos.
    Bjs!

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