Entre os dias 21 e 23 de setembro de 2009 tive a oportunidade de participar do 7º Encontro de Educação e Tecnologias de Informação e Comunicação – VII E-TIC o promovido pela UNESA. Foi um evento muito rico em participações, seja pelas palestras ou pela apresentação dos trabalhos, que por sinal perpassaram os mais variados temas interligando com as TIC’s. O Prof° Dr° Eugênio Trivinho - PUC/SP nos trouxe de uma forma panorâmica os conceitos epistemológicos que embasam a cibercultura, assim como seu conceito histórico e social no Brasil.
Contudo, o debate que mais chamou minha atenção e creio que também de outras pessoas, a se considerar o tamanho da assistência, foi a mesa redonda do último dia: Educação on line formação de professores: caminhos e descaminhos – com os professores Jaime Giolo – UPF e Hélio Chaves – SEED/MEC. O primeiro a palestrar foi o Prof° Dr° Jaime Giolo que relatou como anda a educação a distância no Brasil, inclusive apresentando dados analisados no INEP sobre a UAB. Problemas como má formação de professores além das instalações problemáticas do pólos não ficaram de fora de seu discurso. O que mais me assustou e por conseqüência me chamou atenção foi o número alarmante de evasão dos estudantes, afinal é dinheiro público jogado fora, é nosso dinheiro que se esvai ralo abaixo...
Em contrapartida, o Prof° Ms. Hélio Chaves, usando da metáfora de ora onda ora partícula, prometeu que durante sua fala seria ora pesquisador, ora político representante do MEC, o que, ao meu ver, perdurou a segunda opção. Se apropriando da Teoria da Complexidade, o professor Hélio contestou as informações e gráficos trazidos pelo Prof° Giolo quase que o “acusando” de ter um pensamento reducionista, para ele, os resultados dos gráficos eram relativos, sendo necessário uma visão mais global para entender o que realmente acontece na educação a distância no Brasil. Todos perceberam que nessa hora o Hélio político predominou quando tentava se ‘esquivar’ daquilo que estava claro para todos.
Mas o melhor foi quando abriu para o debate. Entendo que é importante temos um pensamento sistêmico, pensarmos no global e na relatividade, mas usarmos dessa teoria para negar fatos é algo meio arriscado. A Prof. Méa no debate citando Morin disse que deveríamos unir a maior número possível de certezas para enfrentar a incerteza e de certa forma foi essa intenção do Prof° Giolo ao trazer os gráficos.
Mas o representante do Mec não se saiu tão mal, pois é visível os esforços que tem sido feito para melhorar a educação no Brasil. Não é apenas caso da EAD, mas de todas as modalidades educacionais, afinal debater sobre a educação brasileira é caminhar por um labirinto de incertezas.
Foi bem legal o último debate, pena q não fiquei até o final!
ResponderExcluirQuem escreveu isso? assima meninas!
tá no título meu nome..kkkkk
ResponderExcluirsou um pouco distraída....
ResponderExcluirOlá meninas!
ResponderExcluirVocês estão indo muito bem nas participações dos eventos. Fiquem atentas e sistematizem tudo. Escrevam , resenhem, busquem outros links e agregue tudo em seus projetos de pesquisa. Pesquisa é ser "epistemologicamente curioso" como já nos ensinou Paulo Freire.
Gabi se você não tem boa memória, escreva! Registre!
[]s
méa
Eunice, hipertextualize seu post. Faça links para sites dos autores, dos projetos, das instituições. Brinque com as imagens! Vamos blogar de forma hipertextual.
ResponderExcluirHelena traga mais dados sobre o e-tic. Afinal, vc foi da comissão organizadora do evento.
[]s
Méa
Eunice , muiuto bom o seu relato.Você tem fotos? rs
ResponderExcluirBjs
Rosemary